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segunda-feira, 26 de novembro de 2012


Nos últimos dias. Sem exagerar no clichê eu senti que a felicidade é tão simples. Senti que ela é uma conversa em que você consegue sorrir naturalmente, que ela é segurar a sua mão por um tempo. Senti que cada palavra foi dita na hora certa, que cada sensação a flor da pele chegou com calma pra quem é cheia de pressa.  Andava sentindo falta de mim assim. De uma história que pausa o tempo. Nem importa, de fato, se foi ontem, hoje, se continua ou não. Importa o sentimento que fica. 

As pessoas que aparecem, que continuam, que passam, que se despedem... Tem o dom de lhe fazer se conhecer mais. As atitudes, sensações, reações que não teria sem esses encontros, dessas que se pode sentir falta. Você guarda o que viveu, você lembra. Mas não pode se alimentar da expectativa recorrente, exagerada. Eu tenho um nome, poucas fotografias, uma história e várias lembranças... Quem pode dizer o que acontece no outro dia?

Você para. 

Enquanto eu tento evitar... 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012


Enquanto eu busco a clareza. Suporto a saudade. Sufoco a rotina...

É nas minhas descuidadas frases, nos sorrisos soltos, aqueles que, vez ou outra, jogo pro espelho, pras situações imaginadas...  É onde eu me exponho.

Esqueci as palavras num canto, ultrapassei os limites, deixei de respeitar o que nos aproximava. Talvez não esteja pronta para enfrentar o que pode acontecer. É mais fácil suportar a distância, é mais fácil imaginar tudo daqui. Aqui onde eu me guardo dos riscos...

O quão alto posso ir?  De onde meus sentimentos podem cair sem que os danos sejam irreversíveis?