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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Silêncio, percurso...

Porque é com o silêncio que você conversa. É ele que  passa a noite te aconselhando enquanto o corpo não consegue descansar. 

Passou por várias pessoas, jogou cumprimentos à distância, se aproximou constrangida e soltou os excessos comuns daquelas noites que só terminam quando o dia amanhece. É quando sai andando sozinha pelas ruas da cidade...  Ali a manhã solidariza-se com você, ela se deixa ser linda naquele dia em que solidão e silêncio não poderiam ser melhores companhias. 

Foi incansavelmente repetitiva. O que é mais forte que lhe tira o controle? Será que importa depois que esses dias passam? Por fim, amanhece descansada com historias que já nem são tão comuns quanto esperam. 

Dentre as conversas de alguns dias guardei fragmentos, palavras soltas ditas em voz alta e tantos diálogos imaginários que falam  e lapidam a memória. Hoje reservo meu direito ao silêncio, o direito à solidão dos percursos. 

O direito aos encontros, de algumas palavras soltas, elogios explicitos, descobertas, admirações, vicios. Sem pensar em consequências ou cuidados paranóicos. Deixa o tempo cuidar. Amanhã é outra conversa. 

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