Você não é a tranquilidade. Você não é a paciência. Não é o que dá paz. É a situação confusa. É o momento de escolha. É a dúvida. É o que o mundo decidiu que fosse.
Você não teve escolha. Você não teve a confusão. É a imagem clara do que os outros tem que seguir.
Ainda assim, não sabe o que é. Não sabe o que pensa. Não sabe o que sente. É a imagem, é o jeito de vestir, o jeito que entona a voz, é o que faz. Abandonou os verbos, abandonou as ações. É o paraíso do insensato. O paraíso do incapaz.
E o mundo segue. E as pessoas copiam. Que seja. Que abandone o sentido. Que acompanhe o fluxo.
Vou indo pelo caminho oposto. Com um sorriso no rosto e um pôr-do-sol pra assistir.
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